terça-feira, 19 de maio de 2009

Anti-fogo

No início da Legislatura Sócrates, Miguel Frasquilho, Economista e Deputado do PSD, sugeria um choque fiscal para combater o défice público. O choque consistia numa redução da carga fiscal. A medida parecia contraditória. Poderia basear-se na supply side economics, mas não. A ideia tem talvez um vago paralelismo numa técnica de combate a um incêndio florestal: provocando um pequeno fogo, em determinadas circunstâncias, consegue-se o domínio do incêndio que devasta uma área. Com o "fogo" da redução da carga fiscal, o objectivo era obrigar o Estado a moderar a despesa pública. Volvidos estes 4 anos do Governo Socialista, Miguel Frasquilho afastou o choque fiscal, propondo uma redução imediata da despesa pública. É "imperioso" "(...)cortar nas despesas de funcionamento (na chamada “máquina” do Estado) e em ser muito, muito criteriosos e muito, muito rigorosos nas despesas de investimento público – quer nas que são pagas agora, quer nas que acarretam encargos futuros. Criteriosos e rigorosos como, se calhar, até hoje pouco se viu em Portugal…".

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