Douradas selvagens = entropia selvagem
A revista Proteste da Deco na edição de Setembro traz um estudo sobre as douradas que se podem comprar em hipermercados, supermercados e peixarias. São distinguidas duas origens, a aquicultura e a captura no mar.
As douradas de captura foram preferidas pelos provadores. Na prova de degustação os provadores atribuiram 7 classificações de muito bom: 3 a peixes de captura e 4 a peixes de aquicultura, tendo sido provadas 5 amostras de captura e 27 amostras de aquicultura. O peixe proveio de 33 postos de venda, sendo que uma das amostras foi eliminada por deficiência de frescura. O peixe de aquicultura é menos rico em ácidos gordos do tipo ómega-3 que ajuda a reduzir o mau colesterol. Mas como o peixe de acquicultura é mais gordo, acaba por oferecer maior quantidade dos ácidos gordos saudáveis.
Em 6 postos de venda foram compradas douradas alegadamente de captura mas, laboratorialmente, provou-se que o peixe provinha de acquiculturas. O consumidor foi enganado!
É difícil distinguir a dourada de aquicultura da de captura, embora a dourada selvagem tenda a ser maior do que a de aquicultura. Dos 11 estabelecimentos que propunham douradas de captura, apenas 5 tinham realmente esse produto à venda.
Se a ASAE não aumentar as inspecções qual é o comportamento óptimo dos vendedores menos escrupulosos?...
Se é peninchense ou passar por Peniche aproveite as douradas da Peixaria Luísa Maria Castro Marques (Rua António Cervantes, nº9). É o estabelecimento que propõe as douradas de captura mais baratas (€13) e mereceram a classificação de muito bom dos provadores.