quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Uma brisa suave?

Ao consultar a tabela com o comportamento do PSI 20 no princípio deste ano, podemos observar que a Brisa funcionou como um valor de refúgio na tormenta bolsista. A Brisa quase que não perdeu valor, quando o índice PSI 20 teve uma quebra de 14,4%. Como podemos interpretar este desempenho?

Não faço a mais pequena ideia! Esclarecimentos são bem-vindos...

No entanto tranquiliza o comportamento da Brisa. A empresa opera num mercado monopolista - o das auto-estradas - reforçado com a aquisição das Auto-Estradas do Atlântico em 2006. O crescimento das suas receitas é limitado pelo aumento das tarifas - que tem igualado a inflação verificada - e pelo comportamento regular da procura. Isto significa que há-de ser relativamente fácil descontar os proveitos futuros (esperados) da empresa, para obter o seu valor de mercado e o das correspondentes acções.

A estabilidade da Brisa transmite alguma credibilidade ao mercado de capitais. O potencial da empresa é razoavelmente balizado e parece que a sua cotação em bolsa não é facilmente inflacionada. Claro que se ela desatar a endividar-se e a adquirir auto-estradas no estrangeiro, deverá surgir muito mais "ruído" em torno da sua cotação.

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