Comportamento das bolsas
A crise do subprime ameaça o comportamento da economia real e as bolsas têm reflectido em 2008 a incerteza da evolução económica.
Ontem o jornal Público dava conta da queda verificada no PSI 20 na véspera - 5,83 por cento, o que excede a quebra ocorrida a 11 de Setembro de 2001 (4,46 por cento) e é a maior queda verificada numa sessão da bolsa portuguesa desde 1998. A queda de 2ª feira 21 de Janeiro arrasta o PSI 20 para baixo dos 11.000 pontos (10.823,10), para níveis de Dezembro de 2006.
O artigo referido traz um gráfico com a evolução do PSI 20 de 3 de Janeiro de 2000 até 21 de Janeiro de 2008. O gráfico é uma "bela" curva em U, com 8 anos a significarem simplesmente uma valorização nula: partimos de um índice com o valor aproximado de 10.800 pontos, para acabarmos agora nessa ordem de grandeza. No interim o índice atingiu o valor mínimo de cerca de 5.500 pontos, algures em 2003.
Além do gráfico do PSI 20 o artigo de Anabela Campos e Sérgio Aníbal ("Crash leva bolsas a quebras que rivalizam com o 11 de Setembro") também reproduz gráficos de outras bolsas. Encontramos as curvas em U pela Europa fora (Espanha-IBEX 35, França-CAC 40, Alemanha-DAX, Inglaterra-FTSE, Itália-S&P/MIB, Dow Jones STOXX 50) e também no Japão-Nikkei 225 e Hong Kong. A surpresa encontramos na América do Norte, no Canadá, com o Toronto SE 300 a passar de cerca de 8.000 para 12.000 pontos e no Brasil, com o São Paulo SE Bovespa isento do efeito de curva em U, e a passar de cerca de 10.000 pontos para 50.000. O gráfico do Brasil abre o apetite para saber como se tem comportado o resto do grupo BRIC.
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